Pressionado pelas centrais sindicais, o governo vai ceder nas mudanças de regras para o seguro-desemprego, o que reduzirá o ganho de R$ 9 bilhões esperado inicialmente com a medida.

Uma das possibilidades é reduzir de 18 para 12 meses o período de carência na primeira solicitação do benefício.

Pela regra atual, esse período é de 6 meses.

Nas discussões com as centrais, a área técnica do governo também trabalha com nove e dez meses.

A determinação do Palácio do Planalto é negociar com as centrais, mas o governo não derrubará as medidas, como pedem os sindicalistas.

A avaliação é que as contas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) –fonte de financiamento dos benefícios– não suportam o atual ritmo de gastos.